A praça, os parques e o preço dos impasses
Dificuldade de conciliação entre interesses públicos e privados gera gasto desnecessário de energia dos envolvidos e cobra da cidade de São Paulo um preço altíssimo em termos de desenvolvimento urbano.
Dificuldade de conciliação entre interesses públicos e privados gera gasto desnecessário de energia dos envolvidos e cobra da cidade de São Paulo um preço altíssimo em termos de desenvolvimento urbano.
Se hoje a principal preocupação é construir mais para atender uma elevada demanda por imóveis, em um futuro não tão distante o desafio talvez seja também pensar no que fazer com mais prédios abandonados por causa de seus elevados custos de manutenção
O aumento dos preços em Osasco não está ligado diretamente à verticalização, mas à oferta inadequada para a crescente demanda populacional.
Despoluição, ampliação das ciclovias e criação de espaços públicos e privados nas margens do Rio Pinheiros são avanços importantes. Contudo, o difícil acesso e a falta de integração ao entorno ainda representam enormes desafios para que a população se reaproprie da orla de um dos principais rios de São Paulo.
Enquanto muito se discutiu a respeito do ‘conflito’ entre árvores e rede elétrica após as tempestades do final do ano passado, pouco se tem falado sobre a urgência de se plantar rapidamente novas árvores no lugar das muitas que tombaram nos últimos anos
Construídos do zero, os “bairros planejados” reproduzem, em larga escala, boa parte dos maiores equívocos urbanos da capital paulista
Como a teoria dos jogos ajuda a explicar os muros e grades dos condomínios em bairros sem graves problemas de criminalidade; e o que pode ser feito, em termos de incentivos econômicos, para tentar reverter esse cenário.
Confira nossa entrevista com Luciana Pitombo e Vitor Meira França sobre a concessão de parques.
Concessão para a iniciativa privada pode ser uma boa maneira de garantir investimentos e manutenção de parques e espaços públicos de maneira geral; exemplos de São Paulo, porém, mostram que problemas na concessão podem levar à descaracterização ou mesmo à “privatização” dos espaços.
Na capital paulista, parece até sobrar espaços públicos e áreas verdes onde há pouca gente vivendo ou circulando a pé, mas faltam praças e parques em regiões bastante povoadas. Praças privadas, que passam a ser incentivadas pelo novo Plano Diretor, podem ser a solução?